O monumento onde houve um confronto da Coluna Prestes, com Forças da Polícia de Pernambuco em 1926, continua abandonado. Localizado às margens da BR 232, entre Sítio dos Nunes e Custódia, o monumento é uma homenagem da Polícia Militar de Pernambuco à memória dos seus heróis que, em 14/02/1926, tombaram no cumprimento do dever, combatendo a Coluna Prestes. O combate em si, foi uma grande armadilha urdida pelos oficiais da Coluna Miguel Costa-Prestes, seu nome correto, tenentes-coronéis Djalma Dutra e João Alberto. Assim, os rebeldes dessa Coluna (que estavam na área esperando uma ligação com o tenente Cleto Campelo, que acabou falecendo em Gravatá, haviam interceptado nos fios do telégrafo, uma mensagem sobre o deslocamento de Custódia para Vila Bela de uma tropa da Força Pública de Pernambuco, de 137 homens, transportada em cinco caminhões dos efetivos. De acordo com o Boletim Geral da Força Pública, de 12 de março de 1926, morreram oito soldados. Aqueles soldados foram sepultados no local, numa cova única, à beira da estrada, de acordo com o major da PM João Rodrigues da Silva, em artigo publicado na Revista Guararapes, em janeiro de 1950, – Os mortos do Riacho do Mulungu, onde assinala que pela voz do povo, o número de mortos se eleva a mais de 40 praças. Esse monumento foi construído durante o Comando Geral do Coronel Manoel Expedito Sampaio, em 1961. Na fria placa de mármore, ficou o registro da reação daqueles heróis, que precisam ser lembrados e nominados todos os anos, aquele 14 de fevereiro de 1926, pois, transpuseram os umbrais da glória e precisam ser inseridos nos anais da grande história da PM e de Pernambuco. | ||
quinta-feira, 26 de maio de 2011
MONUMENTO HISTÓRICO DA PM CONTINUA ABANDONADO
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